quinta-feira, julho 05, 2007

Projecto

Outra nas coisas que me ocupou bastante tempo no último ano foi a ambição de criar o meu negócio. Não quero revelar já do que se trata, pois ainda não há grandes certezas, mas entre reuniões na Câmara, encontros com o arquitecto e com a concorrência e idas ao tribunal para resolver um assunto relacionado com isso, tenho andado bastante ocupado.

Posso dizer que se trata de um investimento (considerável) turístico na orla fluvial de Gaia. Apesar de ser um mercado já muito concorrencial, acho que a minha ideia tem vantagens competitivas consideráveis que lhe dão hipóteses de ser rentável.

Mas só vamos descobrir isso daqui a uns tempos…

MBA (V) - closure

E foi assim que de só considerar a hipótese de me candidatar a um MBA nas melhores escolas do mundo, me candidatei ao MBA da EGP. Não concluam com isto que acho o MBA menos bom do que os outros, o que é inegável é que tem menos prestígio a nível mundial, mas como acredito que o benefício que alguém retira de um MBA está mais relacionado com o que cada pessoa “dá”, do que com o que o programa, corpo docente ou network do MBA fornece, estou com altas expectativas para o MBA.

segunda-feira, julho 02, 2007

MBA (IV) - A decisão

Enquanto preparava o processo de candidatura (GMAT, TOEFL/ IELTS, …) fui tentando definir qual a primeira escolha para onde enviar a minha candidatura. Frequentei algumas feiras de MBA’s (WorldMBATour, …), visitei algumas escolas (ESADE, Católica), falei com actuais e antigos alunos das diferentes escolas (INSEAD, LBS, EGP…), tive entrevistas com os responsáveis dos gabinetes de admissão (ESADE, EGP, …), falei com antigos professores da minha licenciatura e com potenciais professores do MBA, e como não podia deixar de ser, falei com a minha namorada, família e amigos.

Á medida que a informação se ia acumulando, uma nova variável entrou para o processo de decisão: a minha vontade de trabalhar no Porto. Dei por mim a pensar que o sítio onde me sinto bem, onde quero trabalhar, onde quero fazer a minha vida, é no Porto.

Obviamente tirar o MBA numa das primeiras escolas que referi não seria impeditivo de o fazer, mas acho que o ganho marginal que alguém com um MBA no INSEAD, ESADE ou LBS obtêm, não é significativo quando comparado com alguém com um MBA da EGP, Nova ou Católica.

Desta forma passei a considerar também a hipótese de me candidatar ao MBA da EGP, que, para além de ser no Porto, era um dos melhores do país.

Da consideração da hipótese até à formalização a candidatura foi um instante. É no Porto que eu quero trabalhar, é no Porto que quero viver e há uma série de projectos e iniciativas que quero lá desenvolver. Independentemente para onde no planeta eu possa crescer, as minhas raízes estarão sempre no Porto

domingo, julho 01, 2007

MBA (III) - IELTS

Tal como já referi, outro dos requisitos para a candidatura a uma escola de gestão é o teste de inglês, mas é “só” mesmo um teste de inglês. Nada do outro mundo, um teste para verificar da capacidade de cada um para falar inglês.

Inscrevi-me para realizar o exame do TOEFL na UNL, em Lisboa, em Novembro, mas, após o meu “crash and burn” no primeiro GMAT, perdi o entusiasmo e acabei por não o fazer, para em Fevereiro tentar agendá-lo novamente. Para meu espanto descobri nessa altura que já não havia vagas para realizar o teste no calendário que eu necessitava, por isso tratei de marcar o exame do IELTS. Não há grande diferença entre um exame e outro, simplesmente o TOEFL é mais conhecido. Mais uma vez só havia vagas para realizar o exame no Porto ou em Barcelona. Apesar de gostar da ideia de ir à cidade condal fazer o exame, entre o custo da deslocação e o cansaço, era mais lógico realizá-lo no Porto.

Para este exame li uns exemplos antigos do exame e pouco mais, porque tinha confiança nos meus conhecimentos de inglês. E não foi para menos!!! Numa escala de 1 a 9, fiquei com 8, mais do que suficiente para as escolas a que me estava a pensar candidatar.

quinta-feira, junho 28, 2007

MBA (II) - O GMAT

Com as escolas para onde me candidatar filtradas, comecei a tratar do processo da candidatura. Para além das coisas expectáveis: CV, certificado de habilitações, fotografias, cartas de recomendação; há duas coisas fundamentais na candidatura a um MBA: o GMAT e o teste de inglês (TOEFL, IELTS, …).

Se o teste de inglês é exactamente o que o nome diz, um teste de inglês, naturalmente certificado por uma instituição, acreditada pela escola para onde queremos enviar a candidatura, e por ser “só” um teste de inglês não fosse coisa que me preocupava muito, já o GMAT é um caso mais complicado. Acho que a melhor forma de definir o GMAT, é como sendo um teste à tua capacidade de raciocínio lógico dedutivo, alicerçado em duas vertentes: a matemática e o inglês.

Ora bem, quando comecei a estudar para o GMAT, pedi uns livros emprestados, comprei um na Amazon (em Portugal estava esgotado…), e até comecei a achar piada aquilo. Andar ali, de um lado para o outro, a brincar com números e com palavras, era giro. Claro que havia exercícios que não acertava, mas também achava normal porque não queria tirar 100% no teste (as pontuações variam entre 200 e 800).

Com este espírito lá marquei o teste, em Lisboa, para Outubro… Digamos que não correu como eu queria… A mistura de nervosismo com falta de empenho, produziu a nota de 540. Sinceramente, muito fraco para aquilo que eu queria (a nota média do INSEAD é 700, e com menos de 600 és relegado para segundo plano pelos gabinetes de admissão)

Admito que a ressaca foi violenta, fiquei mesmo muito chateado, mas nunca resignado. Desta forma, retomei o estudo e inscrevi-me numas aulas de preparação no IPL. Andei nisto uns 4 meses, com muito mais afinco no estudo, tendo ir às aulas, após o trabalho. Sensivelmente em Março, marquei novamente o teste, mas desta vez já só havia lugar disponível no Porto. E lá fui eu. Desta vez estava bem menos nervoso e consecutivamente mais confiante. Enquanto realizava o teste só pensava: “Isto está a correr mesmo muito mal… Nunca hei-de conseguir subir a nota…”. Quando terminamos o teste surge a questão se queremos mesmo saber a nota, ou se preferimos cancelar. Após uns segundos de indecisão, lá escolhi a hipótese de saber o resultado. E não é que para minha surpresa tirei 640! Ok, não é nada do outro mundo, mas era uma nota perfeitamente aceitável para a ESADE e para a LBS, embora torna-se muito complicado o processo para o INSEAD.

to be continued...

quarta-feira, junho 27, 2007

MBA (I) - O início

Uma das coisas que mais me ocupou tempo no último ano foi a resolução em realizar o MBA e consequente escolha das escolas para onde enviar a candidatura, e o processo de candidatura em si mesmo.

A decisão de fazer o MBA tornou-se a materialização lógica do meu desejo de continuar a estudar. Sempre tive este desejo porque, se por um lado sinto que a grande falha no meu currículo é a nível académico, por outro lado, o adoro colocar desafios a mim mesmo, sendo assim que eu encaro o estudo pela vida toda.

Quando comecei a pensar nas escolas para onde enviar a candidatura tinha uma coisa em mente: não pode ser em Portugal! E porquê? Porque há escolas a nível mundial com muito mais prestígio (INSEAD, Harvard, LBS, Wharton) do que qualquer um a nível nacional. Porque as hipóteses de emprego, após frequentar qualquer uma destas escolas, são muito mais apetecíveis do que as hipóteses de emprego após frequentar uma escola em Portugal. E porque viver no estrangeiro é que é bom. Com isto em mente comecei a pesquisar as possíveis escolas, usando à partida 2 critérios: tinha que ser na Europa, porque assim tinha sempre a possibilidade de ir com alguma frequência a Portugal; o MBA tinha que durar só 1 ano, porque mais do que isso ficava muito caro e porque mais do que isso parecia-me muito tempo. Com estes critérios reduzi a escolha a três escolas: INSEAD, França (a probabilidade de entrar era algo reduzida, mas é a melhor escola de gestão da Europa, por isso fazia-me sentido); ESADE, Espanha (nesta a probabilidade de entrar era considerável e para além de estar situada em Barcelona, gostei bastante da escola e do ambiente quando a visitei); London Business School (a probabilidade também era apreciável, para além de estar situada em Londres, apesar de ter o inconveniente da duração do curso oscilar entre 1,5 e 2 anos).

to be continued....

quarta-feira, junho 13, 2007

Ponto de situação

Passou quase um ano deste o último post neste blog, mas foi um ano bastante ocupado, justificando por aí a ausência do mesmo.

Apesar de ser impossível recuperar o tempo perdido, vou tentar, nos próximos posts fazer o ponto de situação e tentar relatar alguns dos acontecimentos dos últimos tempos.