quinta-feira, junho 28, 2007

MBA (II) - O GMAT

Com as escolas para onde me candidatar filtradas, comecei a tratar do processo da candidatura. Para além das coisas expectáveis: CV, certificado de habilitações, fotografias, cartas de recomendação; há duas coisas fundamentais na candidatura a um MBA: o GMAT e o teste de inglês (TOEFL, IELTS, …).

Se o teste de inglês é exactamente o que o nome diz, um teste de inglês, naturalmente certificado por uma instituição, acreditada pela escola para onde queremos enviar a candidatura, e por ser “só” um teste de inglês não fosse coisa que me preocupava muito, já o GMAT é um caso mais complicado. Acho que a melhor forma de definir o GMAT, é como sendo um teste à tua capacidade de raciocínio lógico dedutivo, alicerçado em duas vertentes: a matemática e o inglês.

Ora bem, quando comecei a estudar para o GMAT, pedi uns livros emprestados, comprei um na Amazon (em Portugal estava esgotado…), e até comecei a achar piada aquilo. Andar ali, de um lado para o outro, a brincar com números e com palavras, era giro. Claro que havia exercícios que não acertava, mas também achava normal porque não queria tirar 100% no teste (as pontuações variam entre 200 e 800).

Com este espírito lá marquei o teste, em Lisboa, para Outubro… Digamos que não correu como eu queria… A mistura de nervosismo com falta de empenho, produziu a nota de 540. Sinceramente, muito fraco para aquilo que eu queria (a nota média do INSEAD é 700, e com menos de 600 és relegado para segundo plano pelos gabinetes de admissão)

Admito que a ressaca foi violenta, fiquei mesmo muito chateado, mas nunca resignado. Desta forma, retomei o estudo e inscrevi-me numas aulas de preparação no IPL. Andei nisto uns 4 meses, com muito mais afinco no estudo, tendo ir às aulas, após o trabalho. Sensivelmente em Março, marquei novamente o teste, mas desta vez já só havia lugar disponível no Porto. E lá fui eu. Desta vez estava bem menos nervoso e consecutivamente mais confiante. Enquanto realizava o teste só pensava: “Isto está a correr mesmo muito mal… Nunca hei-de conseguir subir a nota…”. Quando terminamos o teste surge a questão se queremos mesmo saber a nota, ou se preferimos cancelar. Após uns segundos de indecisão, lá escolhi a hipótese de saber o resultado. E não é que para minha surpresa tirei 640! Ok, não é nada do outro mundo, mas era uma nota perfeitamente aceitável para a ESADE e para a LBS, embora torna-se muito complicado o processo para o INSEAD.

to be continued...

quarta-feira, junho 27, 2007

MBA (I) - O início

Uma das coisas que mais me ocupou tempo no último ano foi a resolução em realizar o MBA e consequente escolha das escolas para onde enviar a candidatura, e o processo de candidatura em si mesmo.

A decisão de fazer o MBA tornou-se a materialização lógica do meu desejo de continuar a estudar. Sempre tive este desejo porque, se por um lado sinto que a grande falha no meu currículo é a nível académico, por outro lado, o adoro colocar desafios a mim mesmo, sendo assim que eu encaro o estudo pela vida toda.

Quando comecei a pensar nas escolas para onde enviar a candidatura tinha uma coisa em mente: não pode ser em Portugal! E porquê? Porque há escolas a nível mundial com muito mais prestígio (INSEAD, Harvard, LBS, Wharton) do que qualquer um a nível nacional. Porque as hipóteses de emprego, após frequentar qualquer uma destas escolas, são muito mais apetecíveis do que as hipóteses de emprego após frequentar uma escola em Portugal. E porque viver no estrangeiro é que é bom. Com isto em mente comecei a pesquisar as possíveis escolas, usando à partida 2 critérios: tinha que ser na Europa, porque assim tinha sempre a possibilidade de ir com alguma frequência a Portugal; o MBA tinha que durar só 1 ano, porque mais do que isso ficava muito caro e porque mais do que isso parecia-me muito tempo. Com estes critérios reduzi a escolha a três escolas: INSEAD, França (a probabilidade de entrar era algo reduzida, mas é a melhor escola de gestão da Europa, por isso fazia-me sentido); ESADE, Espanha (nesta a probabilidade de entrar era considerável e para além de estar situada em Barcelona, gostei bastante da escola e do ambiente quando a visitei); London Business School (a probabilidade também era apreciável, para além de estar situada em Londres, apesar de ter o inconveniente da duração do curso oscilar entre 1,5 e 2 anos).

to be continued....

quarta-feira, junho 13, 2007

Ponto de situação

Passou quase um ano deste o último post neste blog, mas foi um ano bastante ocupado, justificando por aí a ausência do mesmo.

Apesar de ser impossível recuperar o tempo perdido, vou tentar, nos próximos posts fazer o ponto de situação e tentar relatar alguns dos acontecimentos dos últimos tempos.